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Pequenos ações, grandes significados...

Posted by João on 17:36 in



Hoje, 31 de outubro, para os americanos é dia de festejar o famoso “Hallowen”, ou abrasileirando, o “Dia das Bruxas”. O festejo consiste, basicamente, em se vestir de fantasmas, bruxas ou qualquer tipo de monstros; sair às ruas e bater de casa em casa com a seguinte proposta: “gostosuras ou travessuras”.

Pois bem, esse costume, como já dito, é de origem anglo-saxã; um hábito comum entre os estadunidenses. Diante dessa explicação acerca do “Dia das Bruxas”, hoje, nesse dia ‘especial’ para os ianques, crianças, aqui no Brasil, absorveram a tradição do povo habitante do norte. Na noite do dia de hoje, fui surpreendido com a abordagem de crianças (ah, as crianças!!) comemorando a data.
Mas o que me surpreende mais nesse ato é que, num costume alheio, totalmente descaracterístico da nossa cultura, levam-no como se fosse algo bonito, legal, na moda. Engraçado... o folclore ninguém, ou quase ninguém dispensa tanta atenção. As escolas de idiomas Brasil a fora insistem em introduzir esse costume, diferente, e muito, do nosso.

Num pequeno ato, vê-se o estrangeirismo presente no Brasil. O Saci, negro que representa a nossa cultura, o Curupira, defensor da natureza, Iara, a protetora das águas não despertam tanta atenção quanto os “Fred’s Gruguer’s”, “Bruxas” e “Monstros” que representam uma identidade cultural totalmente diferente da nossa.



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Ser você mesmo agora

Posted by João on 16:47 in ,
“Deixar de ser quem éramos para ser quem somos”. Essa semana, li essa frase em uma apresentação e decidi escrever a respeito. É mesmo impressionante como por vezes deixamos de ser quem somos para “estar” qualquer outra coisa. Estar uma boa moça, uma boa esposa, uma boa companhia, uma boa irmã e assim por diante. Decidimos isso e colocamos o nosso eu no porão do nosso ser. Deixamos lá, quieto, amarrado, amordaçado.
Imaginamos que, dessa forma, numa função doente de servir o outro e então nos auto-anularmos, estaremos vivendo. Será mesmo? Será que isso é vida?
E aquela história de que fomos feitos para brilhar? E aquela outra que diz que para cada um há um par? São tantas as afirmações… Nascemos para cumprir nossa missão, etc.
Bem, se em tudo isso houver um fundinho de verdade, então estamos no caminho errado. Estaremos trilhando um caminho equivocado toda vez que deixarmos outros tomando conta do que é nosso. Ou quando não nos permitirmos viver o que nos foi presenteado: a nossa vida.
Inércia
E isso vale para tudo. Para aquelas pessoas que se fecham no seu mundo e não se permitem uma história, para outras que passam todo o tempo tentando salvar alguém que não quer ser salvo, para outras ainda que possuem projetos, ideias, desejos e que não fazem nada – ficam esperando tudo amadurecer. Tudo encontrar o ponto certo, para então ser feliz.
O problema é que todas essas pessoas colocam a felicidade muito distante. Até mesmo em lugares inalcançáveis, eu diria. Tudo para se esquivar de olhar para a própria vida, os próprios problemas, as próprias soluções. Acabam assim por se tornar grandes covardes resignados.
Atitude
Eu sei, não é simples. Não é fácil nos encarar. Olhar no espelho. Às vezes, são tantas as coisas que precisam ser transformadas que cansamos antes mesmo de começar. E, então, deixamos como está. Tornamo-nos vítimas da nossa própria falta de coragem, de garra, de atitude.
Atitude é mesmo o que falta para muitos de nós. Simplesmente assumirmos nossa identidade e escolher ser quem somos e deixar de lado o que vínhamos exercendo até então para sobreviver.
Isso tudo é desafiador, é complexo, mas é possível. Mais ainda quando podemos contar com a ajuda de terceiros. Amigos, familiares, terapeutas, psicólogos, todos que possam nos ajudar a ver o que não queremos ver.
Pedir ajuda faz parte da cura. Faz parte da mudança. É uma das formas de nos organizarmos para o próximo passo! Afinal, para dar esse próximo passo é preciso ampliar a consciência de onde estamos. Não dá para caminhar sem saber para onde. E simplificar o olhar pode ser de grande valia.
Nesse sentido, cumpra sua missão. Faça valer a que você veio.
Todos temos uma missão, um dom, um algo a descobrir e compartilhar com o universo. Que cada um de vocês possam se encontrar nessa caminhada.

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Para ouvir e pensar...

Posted by João on 20:12 in , ,
A Lenda
Roupa Nova

“Bem lá no céu uma lua existe
Vivendo só no seu mundo triste
O seu olhar sobre a terra lançou
E veio procurando por amor
Então o mar frio e sem carinho
Também cansou de ficar sozinho
Sentiu na pele aquele brilho tocar
E pela lua foi se apaixonar
Luz que banha a noite
E faz o sol adormecer
Mostra como eu amo você
Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe
Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe
Se cada um faz a sua história
A nossa pode ser feliz também
Se o coração diz que sim à paixão
Como pode o outro dizer não
Luz que banha a noite
E faz o sol adormecer
Mostra como eu amo você
Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe
Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe
Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe
Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe
Se a lenda dessa paixão
Faz sorrir ou faz chorar
O coração é quem sabe
Se a lua toca no mar
Ela pode nos tocar
Pra dizer que o amor não se acabe
Oh oh oh oh oh”

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A arte de sofrer

Posted by João on 17:16 in ,


“Habitue-se a conviver com a vida, sabendo que os seus caminhos são muito mais de espinhos do que de flores.
Deus dispõe as coisas de tal maneira que não nos esqueçamos de que os sofrimentos purificam, aperfeiçoam e preparam o nosso espírito para a melhor saborear as delícias da felicidade. E esta para cada um de nó, deve ser muito mais uma conquista do que uma dádiva.
Assim, como se não houvesse a noite escura, não teria tanta beleza a luz do dia; assim também, se não houvesse o sofrimento, não poderia haver a alegria.”


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Ser ou não ser, eis a questão

Posted by João on 16:37 in , ,

Já dizia Raul Seixas, o “Maluco Beleza”: “eu não sou louco, é o mundo que não entende a minha lucidez”. O pensamento do roqueiro baiano esbarra na incompreensão daquilo que a população julga anormalidade. A loucura, conhecida como transtorno psicológico, também pode ser um movimento ideológico, resultado de uma mente contracultura que não aceita os parâmetros impostos pela sociedade.
Aristóteles, há quatro séculos antes de Cristo dizia que “nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura”, isso na Grécia antiga, muito distante do mundo multipolar e globalizado. Loucura pode ser um sintoma de genialidade, de criatividade e de grande capacidade de raciocínio, mais pra dom que anomalia.
Chamados de loucos em 1969, os participantes de Woodstock hoje são venerados como deuses da contracultura. Um dos maiores festivais de música de todos os tempos, senão o maior foi, na época, taxado de ato de extrema delinqüência e rebeldia. Nesse caso, a loucura ideológica é considerada brilhante, genial, diante de um evento que abrangia aos aspectos político-sociais, musicais de comportamento, num contexto único, a vigência da Guerra Fria.
Cometer algo anormal é marginalizado e duramente criticado pela sociedade independentemente do seu contexto, quando a realidade é tratada como um mero fato isolado. Isso enquanto as “anormalidades reais” são tratadas na mais pura banalidade, de modo trivial, como a corrupção política, a violência urbana e as desigualdades sociais.
O certo é que os chamados gênios de hoje, foram os loucos de ontem. A anormalidade não se restringe á complicações e problemas psíquicos, vai além das regras e imposições da civilização. Repudiar essa diversidade e ignorar seus benefícios diante do monótono modelo da sociedade pós-moderna é, sem dúvida, uma loucura.

Balada Do Louco
Os Mutantes

“Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz”


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Amor e Sexo....

Posted by João on 12:43 in ,


Amor E Sexo
Rita Lee

“Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...
Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..
Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia...
O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos...
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Uh!
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem...
Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade...
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois...
Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora...
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Oh!
Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!
Uh! Uh! Uh!
Ai o amor!
Hum! O sexo!”




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Perdoei Erros Quase Imperdoaveis

Posted by João on 20:21 in ,

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
 

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
 

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
 

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!
 

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
 

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!
 

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante.
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
 

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
 

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
 

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!
 

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
 

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!
 

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante."


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Genial analogia...

Posted by João on 15:33 in , ,
Carmina Burana (o Fortuna)
Carl Orff
Cantiga de la
Fortuna,imperatriz do mundo

“O fortuna
És como a Lua
Mutável,
Sempre aumentas
Ou diminuis;
A detestável vida
Ora oprime
E ora cura
Para brincar com a mente;
Miséria,
Poder,
Ela os funde como gelo.

Sorte imensa
E vazia,
Tu, roda volúvel
És má,
Vã é a felicidade
Sempre dissolúvel,
Nebulosa
E velada
Também a mim contagias;
Agora por brincadeira
O dorso nu
Entrego à tua perversidade.

A sorte na saúde
E virtude
Agora me é contrária.

E tira
Mantendo sempre escravizado
Nesta hora
Sem demora
Tange a corda vibrante;
Porque a sorte
Abate o forte,
Chorai todos comigo!

Eu lastimo pelas feridas da Fortuna

Choro as feridas infligidas pela Fortuna
com olhos lacrimejantes,
pois seu tributo de mim
cobra agressivamente;
Na verdade, está escrito
que a cabeça coberta de cabelos
a maior parte das vezes
revela-se, quando a ocasião se apresenta calva.

No trono da Fortuna
eu sentara, elevado,
coroado com as flores
multicoloridas da prosperidade;
apesar de ter florescido
feliz e abençoado,
agora do alto eu caio
privado de glória.

A roda da Fortuna gira;
eu desço, diminuído;
outro é levado ao alto;
lá no topo
senta-se o rei no ápice ?
que ele tema a ruína!
pois sob o eixo lemos
o nome da rainha Hécuba.”


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Talvez...

Posted by João on 20:19 in , ,
Always On My Mind
Elvis Presley

Sempre Em Meu Pensamento

“Talvez eu não tenha te tratado
Tão bem quanto deveria
Talvez eu não tenha te amado
Com tanta frequência quanto poderia
Pequenas coisas que eu deveria ter dito e feito
Eu simplesmente nunca me dei ao trabalho

Você sempre estava em meus pensamentos
Você sempre estava em meus pensamentos

Talvez eu não te abracei
Todos aqueles solitários, solitários momentos
E eu acho que nunca te disse
Que sou muito feliz por você ser minha
Se eu fiz você se sentir a segunda melhor
Garota, eu sinto muito, eu estava cego

Você sempre estava em meus pensamentos
Você sempre estava em meus pensamentos

Diga-me, Diga-me que seu doce amor não morreu
Me dê,Me dê mais uma chance
De te manter satisfeita, satisfeita

Pequenas coisas
Que eu deveria ter dito e feito
Eu simplesmente nunca me dei o trabalho
Você sempre estava em meus pensamentos
Você sempre estava em meus pensamentos”



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